permaneço suspensa inda que em queda
e observo – do alto – ruínas que sobre
o solo que cede, acabam por se reconstruir
pós ocaso.
fragmentos empilham-se e formam a noite
onde valsam as sombras
entre quatro de minhas paredes
demoro
por acaso
escapo e agitam-se meus ossos
como que correspondentes ao caos
estar e só, mas decaio não muito, mas constante
constante perda de energia
retorno
retorno
