Coexisto com o eco que não mais se faz
Não ecoa uniforme e gradativo, mas consome e o impacto
É apenas um. Tormento. Contí-continuo
Empurrando pés com as mãos, me contorço. Meus pés, minhas mãos.
Meus dedos, todos, sinto-me fora de lugar quando não ecoa
Mas a lembrança se faz imediata, imediatez outra que controla
E pertenço sim, ao quarto da decadência construído sob ruinas
Espelhadas pela cidade e colocadas em um só ambiente
Meus pés vivem pisando a grama, e meus braços sentindo um frio que não percebo.
Ou apenas ando tonta. Onde se repete o verso desalinhado. Meu cabelo desalinhado
Você tá constantemente
Você tá constantemente
Não era a ode, ou ódio, ou a ode, não me lembro bem.
Me faça vomitar. Já foi dito:
posso coexistir contanto que abandone minha animalidade
Que não minha. Mas assumo hoje e não abandono.
Dionísio se orgulharia.
Cinco anos hei de deixar que destrua meu cérebro,
as imagens repetidas, enquanto conto os dias para o enfim diálogo.
Não é assim? Preciso purificar-me e ser um i n umano comum, por que ajo com
Tamanha insensatez? No espelho concentra-se meu conhecimento estático, sem
Movimento. Sou irracional e descerei não pelas escadas, mas pelos andaimes
Mal colocados na minha janela. Se você cair não machuca não viu.
Será que estava certa?
Quero, e é meu objetivo principal, a violência. Mas não compreendem.
A taça já foi corrompida e a explosão contida. Estilhaços distorceram minha visão
Não sei se exato aquele momento.
Difícil lutar contra o animal quando colado ao meu rosto, e já não sei dizer o fim
De sua formação e minha. Mas hei de dominá-lo com as cordas arrebentadas do meu
Instrumento. Carne. Instrumento. Carne. Carne. veias veias veias soltas e sangue seco
Permaneço sem ritmo algum. Decaí há algum tempo, quando minha marcação
se fez muda.
E decaio, talvez, pela janela. Sou uma mistura homogênea. Desejo e decadência.
Mas admito uma racionalidade à parte da parte que não faz sentido
E tudo aquilo já superou a inconsequência. Sinta-se bem por ser fixo
Em minhas paredes arruinadas. Já se vão dois anos que curto a ausência.
És convicção, autômato. Mas preciso de remédios, não acredite na única
Convicção, preciso de acompanhamento
Pprofssional prosfsissional effseopssional já´ se foram três sessões
Me sinto curada, além disso. Não promiscua, hoje pura.
sou mistura homogênea
curada curada curada
curada curada curada