Permaneço em pés,
Enquanto os observo submersos
Subverso meu, tomado
És inexistente enquanto
Expulso.
Permaneço em pés.
Livro ante livro
– me do exaustivo som que ecoa
Quieto
Corto o som e o substituo, mas a arte final
Ainda ensurdece. Ouço os passos e as falhas
Enquanto ária.
Não mais a obra maior.
Permaneço solo, e só não há
O fá fora de tom
A haste nua pelas minhas mãos
Não estão seguras as folhas
Minha cegueira permanece neblina
Sinto entre dedos em dedos
E não sinto mais.
Lucidez permanece neblina
Até então